UMA ESCOLA PODE SER UM QUILOMBO
Podemos dizer que a nossa escola tem dado um trato pedagógico à questão racial. Já colecionamos registros de importantes trabalhos desenvolvidos nesta área, por vários profissionais. Temos realizado discussões que tornam a África mais próxima de nosso dia a dia. Abordamos em variados momentos: a estética negra, a arte, a culinária, a literatura, a música. Isso é dar centralidade à educação das relações raciais, é valorizar e dialogar com a cultura negra, com a nossa cultura. Afinal, a nossa escola é um pouco quilombo, é um tanto refúgio e é sempre resistência. Por isso, todo dia é dia de continuar combatendo práticas discriminatórias e racistas.
Sou Negro
Negro sou sem mas ou reticências
Negro e pronto
(...)
Beiço
Pixaim
Abas largas meu nariz
Tudo isso sim
-Negro e pronto!
(...)
Negro pronto
Negro e pronto
Negro sou
(“Sou Negro”- Cuti)
Ai meus irmão semeados
Pelos becos, pelos morros,
Na lama, nos alagados
E barracos deflagrados
Nas encostas e desertos
(“via Sacra”- Domício Proença Filho)
Eu
não deveria tentar
aqui, agora
montar o interminável
quebra-cabeças
que sou
Lágrimas sempre atrapalham.
(“Imagens” – Paulo Colina)
Programação:
07-05-12 – Mostra interna dos trabalhos já realizados sobre a temática étnico-racial, ou em processo - Biblioteca
08-05-12-
Exibição de filmes étnicos:
1-Kiriku e a Feiticeira: kiriku nos ensina que resistir é um ato imperativo e educativo.
2- Azur e Asmar: Os meninos mostram que o amor é capaz de destruir barreiras.
09-05-12 –
Intervenção no espaço da sala das professoras e professores: diálogo entre o imaginário e o cotidiano
O que nos amarra, nos acorrenta ao preconceito...
O que nos move a ensinar o não preconceito...
10-05-12
Estudantes e professores se manifestam e expõem: cartazes, acrósticos, poesias, contos, ilustrações, etc.
11-05-12
Dança e arte: capoeira camarada!
Hino Nacional
Equipe pedagógica e direção
Professoras: Valéria e Kelly
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